27 de maio de 2010

QUAL É O TAMANHO DA SUA CRUZ?














Queixamo-nos do tamanho da cruz que carregamos, sem perceber que estamos sendo preparados para percorrer um caminho que Deus pode ver e nós não.

Qualquer que seja a sua cruz, qualquer que seja a sua dor, sempre haverá sol depois da chuva.

Mesmo que sua tristeza se prolongue por toda a noite, com certeza, desaparecerão de repente com as luzes do amanhecer!


Nunca perca a fé e a perseverança!

25 de maio de 2010

Deus tem PRESSA

Depressa e não devagar
Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela (Jn 1.2)

A mesma atividade pode ser feita em sete dias ou em sete meses. No primeiro caso há pressa; no segundo, há vagarosidade. É preciso distinguir seriamente onde há urgência. A lerdeza quando a situação exige pressa põe tudo a perder.

O Senhor da Seara coloca várias vezes a palavra “depressa” em suas ordens. Foi assim com Jonas: “Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença”.

Na parábola do grande banquete, Jesus põe na boca do “dono da casa” a ordem dirigida ao seu servo: “Vá rapidamente para as ruas e becos da cidade e traga-os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos”, porque “tudo já está pronto” (Lc 14.17, 21).

Às mulheres da Galiléia que souberam primeiro da ressurreição do Senhor foi ordenado: “Vão depressa e digam aos discípulos dele: Ele ressuscitou dentre os mortos” (Mt 28.7).

Jonas perdeu um tempão com a sua desobediência, mas Deus, por sua vez, fez desencadear uma série de providências que obrigaram o profeta a cumprir sua missão.

Na minha busca pelo Senhor e pelo seu reino não mais serei vagaroso.

Retirado de Refeições Diárias com os Profetas Menores (Editora Ultimato, 2004).

19 de maio de 2010

O Que Jesus pensa sobre a Religião?

Religião vem do termo latim relegare, que significa religar, juntar. A religião cria códigos de comportamento e estabelecem uma imagem compartilhada da realidade.

Outros significados:

1. Culto prestado à divindade.

2. Doutrina ou crença religiosa.

3. O que é considerado como um dever sagrado.

4. Comunidade religiosa que segue a regra do seu fundador ou reformador.¹

A intolerância acerca da RELIGIÃO tem de ser tão antigo quanto à própria ideia de religião. Talvez porque o conceito de religião associa-se à escravidão, tortura e morte. O cristianismo sempre foi desta maneira: empreendimento de curto prazo, indústria de resultados. Os cristãos “entenderam” o imediatismo do evangelismo e saíram pelo mundo fazendo inimigos em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Essa dupla paixão pelos resultados e paixão pela publicidade deixam claro que o cristianismo histórico não é o menos eloquente antecessor do capitalismo contemporâneo.

Atualmente, os ditos “filhos do Rei” permanecem reclamando seus direitos e cobrando seus merecimentos. Por alguma razão que Cristo não teria como entender, os que se consideram cristãos (seguidores de Cristo), são os mesmos que se consideram religiosos. E, dentro da mesma lógica ignorante dos fatos, os que não se submetem à religião são considerados inimigos de Cristo.

Porém, Jesus deixa muito claro na bíblia sua posição sobre isso. Jesus, que comia com os estelionatários, bebia com agiotas e era amigão de prostitutas, tolerava absolutamente tudo em todos. “Eu não condeno você”, ele ousou blasfemar aos ouvidos da mulher adúltera. O rabi puxava conversa com divorciadas promíscuas e pousava sua mão sobre leprosos de quem todos desviavam o olhar. E ainda assim, o homem conseguiu o feito inédito de sustentar a fama de homem e Deus ao mesmo tempo em que abraçava os puxadores de fumo, traficantes, travestis e aidéticos do seu tempo.

Mas havia um limite para a sacanagem que Ele podia engolir. A única classe de pessoas que fazia Jesus perder a paciência era, formidavelmente, a dos religiosos. Aquele que mostrou-se disposto a acolher sem qualquer transição um criminoso no seu paraíso não tinha uma única palavra de tolerância para os devotos, os carolas, os piedosos, os santinhos.

Para demonstrar de forma conveniente a implacável intolerância de Jesus deve bastar o relato da lavada que levou um fariseu imprudente que convidou Jesus para jantar. Fique pelo menos a lição: se não quer ser como ele, pelo menos não convide Jesus para jantar.

Enquanto ele ainda estava falando, um fariseu pediu que Jesus fosse jantar com ele. Ele entrou na casa do fariseu e reclinou-se à mesa para comer. O fariseu ficou surpreso ao ver que ele não havia lavado as mãos antes da refeição.– Vocês, fariseus – o Senhor disse a ele, – limpam a parte de fora dos copos e dos pratos, mas por dentro estão cheios de cobiça e perversidade. Loucos! Aquele que fez o exterior não foi o mesmo que fez o interior? Deem como esmola o que vocês têm no interior dos pratos, e para sua surpresa tudo será puro para vocês. Mas ai de vocês, fariseus, que dão a décima parte até da hortelã, da arruda e de toda espécie de hortaliças, mas passam longe do veredicto e do amor de Deus. O certo era que fizessem uma coisa sem deixar de fazer a outra. Ai de vocês, fariseus que amam os lugares mais importantes da sinagoga, e amam ser cumprimentados nas praças. Ai de vocês, estudiosos da lei e fariseus! Impostores!”²

PERGUNTAS:

- O que você pensa sobre Jesus?

- Com base no texto, o que Jesus pensa sobre os religiosos?

- O que as religiões contemporâneas pedem para seus seguidores?

¹ Trecho extraído do livro Em Seis Passos o Que Faria Jesus, de Paulo Brabo.

² Bíblia Sagrada – Evangelho de Lucas, capítulo 11 versículos de 37 a 43.

www.abub.org.br Contato: abu.ielusc@gmail.com

ABU - IELUSC