13 de maio de 2012

Minha mãe

Texto escrito pela minha mãe - Celia Muller - sobre a minha amada vó, Alzira Muller.

Mulher forte, inteligente, sábia, trabalhava muito e por isso não tinha tempo para cuidar de si.
Enérgica com os filhos, porque queria o melhor para eles.
Sustentava toda a família de meu pai, e era taxada de mandona, quando na verdade, era uma mulher sensível, machucada pelo tempo e pela vida.
Queria o bem de todos e apenas dava conselhos.
Se em vez de chamá-la de mandona, tivessem escutado o que essa mulher tinha para dizer, a vida de dezenas de pessoas teria sido diferente, melhor.
Quantas vezes vi ela ajoelhada, clamando a Deus pelos seus.
Quantas vezes a vi estudando a bíblia e cantando hinos de louvor a Deus - sozinha!
Quantas vezes vi ela chorando. Por isso sei que sua força, persistência e sabedoria vinham de Deus.

Antes de meu pai morrer, ele falou com uma vizinha, que anos depois me contou.
Ele disse: Tudo o que a Alzira fazia e falava era para o meu bem. Mas só hoje eu sei disso.
Pena que não falei isso a ela, quando ainda estava do meu lado.

Sei que nada do que a terra oferece pode se comparar com a alegria do céu,e sei que hoje minha mãe desfruta disso!


Um comentário:

Everlin disse...

E essa foto e minha. Eu sou feliz eu aproveitei minha vó e muito eu ia pra roça colher milho e mandioca pra ela fazer pra mim ela fazia suco de limão laranjado deixava eu pintar as bolachas e na hora de dormir eu primeiro acendia o "boa noite" um veneno q quieimava pra espantar os permelongos kkkkk depois colocava uma das camisolas dela e ia desfazer o coque dela e pe. toar os cabelos dela pra do dai quem sabe eu deixar ela dormir comigo lógico meu vo dormia no outro quarto naquele dia o quarto era meu e dela hehe sem esquecer os pão de milho a os pão de milho com melado e nata e as calça virada eu ia na igreja do povo da Suíça com ela ela fazia eles me darem brinquedos tbm pq so davam pra quem era da igreja e eu não era depois fiquei sendo tbm sábado a tarde era dia da igreja da vó Alzira domingo era dia da minha igreja ela morou um tempo lá na casa nossa q tava construindo em cascavel e era o máximo quando a gente e criança o bom e ter avos a gente não se importa onde moram como vivem pq quando estão com a gente são seres mágicos q do nos agradam o tempo todo . Se minha vó era malvada e não tava nem aí pra aparência gloria a Deus sei a quem puxei e então me orgulho disso. Bjokas