9 de maio de 2012

Exercite-se

O texto de hoje do colunista Luiz Carlos Prates no jornal O Correio do Povo de hoje está muito interessante. No mesmo momento em que li, lembrei de alguns trechos do livro que estou lendo. Primeiro, segue texto do colunista:

CABEÇA SEM FOLGA - Luiz Carlos Prates

Acabei de ler um sujeito interessante, li-o na Gazeta do Povo, de Curitiba. É um geneticista italiano, Edoardo Boncinelli, que se especializou em longevidade.
Ele garante que num tempo não remoto vamos viver facilmente até aos 120 anos, tudo graças à engenharia genética.
Mas gostei de um resumo que ele fez quando perguntado sobre o que devem fazer hoje as pessoas que desejam viver mais e bem. Ele foi direto e recomendou moderação em tudo, podemos de tudo desde que com moderação, salvo num aspecto, nesse podemos e devemos nos exceder...
Ficaste curioso? Já conto. Diante da pergunta o que as pessoas podem fazer para viver melhor, Boncinelli respondeu assim: - “Ser contentes. Comer de tudo, mas não muito. Fazer exercícios, mas não muito. E usar o cérebro sem medo de usar muito”. Gostei da resposta.
E sabes por que gostei? Porque é mais ou menos o que vivo dizendo aqui, faz tempo. E especialmente com relação ao cérebro, quem o aposenta começa a morrer. Aliás, há muita gente “viva” que já morreu faz tempo...
Com relação aos exercícios, quantas vezes eu disse aqui que os atletas de ponta, os de competições duras, morrem cedo? Os atletas de alta performance raramente chegam à velhice, ficam pela estrada. E faz sentido. Usar o corpo em altas exigências e por largo tempo é como você usar um carro sempre nas potências máximas, é claro que ele não irá longe, vai pifar logo adiante.
Quanto a comer de tudo, mas não muito, aí está a sabedoria do estômago, os longevos têm um estômago sábio... E ser contente quer dizer não ser um emburrado com a vida, é dar preferência às endorfinas que nos fazem felizes ao cortisol que nos abate. Mas o que dá mesmo boa saúde é a cabeça ativa, sempre usada, desafiada, exausta de tanto uso, e feliz. Com essa cabeça “atleta” iremos bem além do centenário.

Interessante, né? Pois nem é preciso geneticista para incentivar o homem a exercitar o cérebro. Há muito tempo atrás, a bíblia relata os questionamentos de um homem que já havia experimentado de tudo, mas ainda não estava satisfeito, aliás, muito pelo contrário! Salomão demonstra estar bem frustrado quando escreveu Eclesiastes. Esse é o assunto do livro que está na minha cabeceira no momento:

E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.
Eclesiastes 1:13



"E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar." Eclesiastes 1:13
Eclesiastes 1:13

p.22 e 23 do livro:
Como seria bom se as pessoas pensassem mais. Elas estariam mais prontas para aceitar o convite que Deus faz ao profeta Isaías (1:18): "Venha, vamos refletir juntos". Deus não tem nenhum problema com esse negócio de pensar, duvidar e questionar, pois sabe que a FÉ sem arestas é uma FÉ que se acomodou no confortável, isolou-se em um mundinho cor-de-rosa que inventou para si, é uma fé que já morreu mais ainda não foi inventada.
Quer mais um motivo para não colocar as dúvidas no cofre? Lá vai: o oposto da FÉ não é a dúvida, é o medo. Quando o Novo Testamento menciona o medo, é o medo de ser julgado e condenado (cf. Rm 8:15 e 1Jo 4:18). Achamos que ter dúvidas sobre a FÉ é errado, e que a pergunta é passível de condenação. Mas são exatamente esses questionamentos "proibidos"os mais relevantes para a vida. Vamos seguir o exemplo do Eclesiastes e engatar a segunda marcha. Seria vaidade não seguir seu exemplo.

Sabemos que muitas perguntas não tem respostas, mas concordo com Ed Rene, quando diz: "Para cada umas dessas questões difíceis (sem resposta óbvia) tenho meus palpites, mas sei que não sei muita coisa, ou "quase nada sei", chegando perto de "só sei que nada sei".

Espero que esse texto tenha te incentivado a "melhorar/evoluir intelectualmente", pois apesar de o muito estudar ser enfado da carne, não há limites para escrever livros - já dizia o sábio Salomão!


Olha só que lugar atrativo para ler um bom livro! Vamos estudar minha gente, e usar/encher com conteúdo útil essa `máquininha` poderosa que o Senhor criou e nos concedeu!

Um beijão, jão, jão,
Neyfi

3 comentários:

Anônimo disse...

tantos assuntos, fico muito curiosa pra saber qual vai ser o tema do livro que você irá escrever.

everlin disse...

eeeee consegui mais so vai como anonimo vou tentar ate provar q sou eu kkkkkkk

everlin disse...

eeeeeee ate q enfim era o celular no note vai eeeeeee kkkkkkk