"Crucifica-o"

Ontem chegamos cedo na faculdade.
Como tem uma igreja luterana no meio do pátio da faculdade (ou seria uma faculdade no pátio da igreja?) sempre que chego mais cedo, pego um culto ali.
A palavra da pastora Eli Elisia Deifeld, de 31 anos, é muito boa e me motiva a participar dos rápidos 30 minutos de reflexão.
Ontem, quem estava ali, foi levado a tirar um tempo de silêncio. Silêncio para parar e pensar o que significa páscoa e Jesus. Mas não apenas morte, ressureição, etc... O significado que isso tem na MINHA VIDA, na MINHA ROTINA e como isso influência meus afazeres.

Ali aprendi que a festa da Páscoa significava a libertação do povo do Egito e isso fazia com que todos fossem para Jerusalém comemorar. E nessa páscoa em especial, Jesus também foi.
Lá chegando, as pessoas começaram a adorá-lo antecedendo sua passagem com ramos e suas próprias roupas (mantos). Essa saudação era utilizada apenas para o rei ou quando os soldados voltavam da guerra.
E realmente eles estavam recebendo um rei, porém um rei que traz um reino diferente, um reino que não se encontra nesse mundo.
Mas o que não pensamos ainda é que muitos dos que estavam ali gritando HOSANA - que significa: Salva-nos! - estavam também na sexta-feira gritando Crucifica-o!


Nós, seres humanos, somos assim. Em um dia exaltamos, e no outro apedrejamos, julgamos e acusamos.
Mas Ele não.
Ele era humano, mas divino. Ele veio trazer uma proposta diferente, onde todos são iguais, sem diferenças diante de Deus. Onde todos são justificados pelo precioso sangue do cordeiro.
Que Jesus possa ser o nosso rei. Aquele que nos molda, transforma, aquele que inspira nossas vidas, nossa conduta, nossos ideais e sonhos!

Nessa última edição da revista Ultimato, saiu uma reportagem linda sobre Jesus e suas características.
Olha só as afirmações:

Na noite em que foi traído e instituiu a Santa Ceia, em uma reunião reservada, em certo cenáculo de Jerusalém, Jesus se abriu com os discípulos: “Se eu não tivesse realizado obras que ninguém mais fez, [aqueles que me viram ou ouviram] não seriam considerados culpados. Mas agora, eles as viram, e mesmo assim odeiam a mim e ao meu Pai” (Jo 15.24).

Ele é o único a fazer o que fez. Além dele, quem mais...
*andou sobre o mar?
*com uma só ordem fez parar o vento, os relâmpagos, os trovões e a tempestade do mar?
*com uma só palavra fez secar uma figueira?
*transformou 600 litros de água em vinho da melhor qualidade?
*multiplicou cinco pães e dois peixes para satisfazer mais de 5 mil estômagos e ainda fez sobrar doze cestos?
*cura toda sorte de doenças, desde uma simples febre até um paralítico de nascença?

*é capaz de reimplantar, fora de um centro cirúrgico, uma orelha decepada?

*consegue parar um cortejo fúnebre e ordenar ao morto que saia do caixão?

*tem poder para fazer viver outra vez um morto já sepultado e em estado de putrefação?
*no tempo e no espaço torna a viver, por seu próprio poder, e abandona o túmulo por conta própria?

Porém, a unicidade de Jesus vai além disso. Quem mais...
*amou como ele amou?
*falou com tanta autoridade como ele?
*perdoou como ele?
*sofreu como ele?
*se deu aos outros como ele?
*suportou desafios, escárnios e injustiça como ele?
*deu a vida como oferta pelo pecado como ele?
*é imatável como ele?
*derramou voluntariamente a alma na morte como ele?
*proferiu palavras tão duras sem pecar como ele?
*não se apegou aos seus direitos como ele?
*se esvaziou como ele?
*se humilhou sendo obediente até a morte e morte de cruz?

A unicidade de Jesus continua. Quem afinal é...
*o pão da vida?
*a luz do mundo?
*o bom pastor?
*a ressurreição e a vida?
*o caminho, a verdade e a vida?

*a videira verdadeira?

*o único mediador entre Deus e os homens?

*o nosso intercessor junto ao Pai em caso de pecado e culpa?

*a propiciação pelos nossos pecados?

São até aqui 32 interrogações a respeito da unicidade de Jesus. Outras poderiam ser formuladas. O que importa é que todas têm uma só resposta: Jesus Cristo!

Somos chamados cristãos pois seguimos esse REI! Um REI que não apenas governa, mas que morreu para tua salvação!

Soli Deo glória,

Neyfi